segunda-feira, 21 de agosto de 2017

O nascimento do segundo filho

Cá em casa já não somos só três! Somo quatro!
Nasceu o "bebé mano menino", como foi carinhosamente chamado pela mana mais velha durante os meses de gestação.


Foi um bebé planeado e muito desejado por todos, mas devo confessar que ao longo da gravidez tive momentos em que receei não saber amá-lo!
Sentia que a relação que tinha com a minha filha era tão especial e única, tão próxima e intensa, que receava não saber estabelecer uma relação igualmente forte com o bebé que ia nascer. Para além disso, temia que a chegada de um novo membro à família obrigasse a uma menor disponibilidade para a minha filha e que isso mudasse a relação que tínhamos. Acho que cheguei a ter medo que ela pudesse gostar menos de mim!

O facto de ser filha única, que tinha sido determinante na decisão de não querer ter um filho único, estava agora a atrapalhar a minha decisão de querer ter um segundo filho. Devido a essa minha experiência de vida, estava um pouco assustada com a possibilidade de não saber partilhar... Foi aí que uma amiga me fez ver que essa partilha não seria uma divisão mas uma multiplicação!
Não se enganou!

Estou totalmente rendida aos encantos do meu bebé!
E a mana também!

Quer ajudar em tudo...
"O mano boxou! O mano boxou!", grita em alerta vermelho, sempre que ele bolça e eu não estou a olhar. Sabe perfeitamente onde estão as compressas e o soro e traz-mos sempre que solicito, reconhece o creme da cara e o da muda de fralda. Ajuda-nos a dar-lhe banho. Tapa-o com uma fraldinha quando está deitado na espreguiçadeira.
É muito protetora e carinhosa...
Não deixa ninguém mexer na parte de trás da cabeça do mano e informa que têm de ter cuidado com os ossos dele, pois são muito frágeis. "Tudado! Muito tudado!, não se cansa de dizer. Dá-lhe beijinhos a torto e a direito! Logo ela que nunca foi nada beijoqueira e que até mesmo para dar beijos aos avós é só quando está para aí virada!

E, como o mano é um mamão dorminhoco, temos conseguido com alguma facilidade continuar a ter tempo para fazer as nossas atividades a duas. Aproveitamos para brincar na piscina, fazer plasticina, vestir os bonecos, entre outras coisas, durante as sestas do mano, mas também já temos, por exemplo, lido livros, desenhado ou feito puzzles quando ele está no meu colo à maminha!

Pensei que ela tivesse algum ciúme da maminha (que era tão dela!), pois deixou de mamar há cerca de meio ano e, durante a gravidez, às vezes, ainda o pedia, embora eu lhe explicasse que não tinha leite e que só voltaria a ter para o mano. Mas não. Não teve qualquer reação de posse em relação às mesmas. Acho que aceitou que cresceu e que a maminha é para o bebé.
A única situação em que sinto que ficou, até agora, um pouco abalada com a chegada do irmão foi a ida para a cama. Nem sempre consigo deitá-la e contar-lhe a história, pelo que agora esse momento tem sido partilhado com  o pai, mais frequentemente que o habitual. Então, diz meio chorosa que quer que seja mãe a deitá-la, recusa-se a ir para a cama tendo o pai que a convencer em forma de brincadeira e tem demorado mais a adormecer...

Quanto a birras, faz as suas de vez em quando... Acha que é dona da razão e tem dificuldade em aceitar que a contrariemos, mas não acho que isso esteja associado ao nascimento do irmão. Tem uma personalidade forte e...
... dois anos e meio!

1 comentário:

  1. Ola CA por casa foi igual passamos de 3 a 4 no meu caso tive 1 princepe agora uma princesa ele c 5 anos ela c 2 meses a reação dele TB foi ótima td o k ela faz ele acha graça é a sua menina a princesa dele, TB não o vejo c siumes birragas sim mas ta a atravessar fase dos 5 anos eu kero,posso, e mando ou melhor tenta eheheh! Boa sorte e tudo a correr bem em relação ao amor por outro filho eu tava igual mas assim k a vi precebi k o amor não se divide multiplicasse e mttttttt

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